Tarifas dos EUA Sobre Medicamentos: O Que o Brasil Pode Ganhar ou Perder com Isso?
- Grupo AMR Saúde
- há 2 dias
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Tarifas dos EUA sobre medicamentos: entenda o impacto para o Brasil e o setor farmacêutico
Os EUA recentemente impuseram tarifas sobre medicamentos, incluindo genéricos que utilizam insumos farmacêuticos da China e da Índia. Essa decisão pode trazer mudanças significativas não apenas para o mercado dos Estados Unidos, mas também para o Brasil, que depende dessas importações para a produção de medicamentos. Como o Brasil pode se beneficiar ou ser prejudicado com essa medida? Matheus Raimundo, Head de Inteligência de Mercado do Grupo AMR Saúde, foi convidado a dar sua análise sobre o impacto das tarifas dos EUA sobre medicamentos e o futuro do mercado farmacêutico brasileiro.
Neste artigo, vamos explorar as implicações da tentativa dos EUA de repatriar a indústria farmacêutica, as possíveis oportunidades para o Brasil com essa mudança, o papel crucial do Grupo AMR Saúde diante desse cenário global e, por fim, como você, dono de drogaria, pode se preparar para os desafios e as oportunidades que estão por vir.
A tentativa de repatriar a indústria farmacêutica americana
Durante a entrevista, Matheus destacou que a movimentação dos EUA visa, claramente, repatriar parte da indústria farmacêutica para dentro do território americano. A ideia seria reduzir a dependência externa, especialmente da Ásia, e fortalecer a soberania produtiva em um setor tão estratégico quanto o da saúde.
No entanto, segundo o especialista, esse processo está longe de ser simples.
"Quando falamos desse tipo de transição, é necessário entender que o processo é muito mais complexo do que parece. Levar toda essa cadeia de produção de insumos farmacêuticos para os EUA pode levar de oito a dez anos. Claro que alguns efeitos são sentidos antes, mas a real transição leva tempo", explicou Matheus.
Oportunidade para o Brasil?
Apesar do alerta, Matheus Raimundo aponta uma possível janela de oportunidade para o Brasil: tornar-se um hub logístico entre os grandes produtores de insumos (como China e Índia) e os países da América do Sul.
“O Brasil mantém boas relações com China e Índia, e isso pode posicioná-lo como um hub de distribuição. Poderíamos ampliar as exportações para países como Argentina e Paraguai. Por outro lado, isso também pode enfraquecer as indústrias farmacêuticas nacionais, caso não haja investimentos locais”, afirmou.
Ou seja, o cenário é duplo: risco de fragilidade industrial, mas também a chance de protagonismo logístico e comercial. Tudo depende da capacidade de adaptação e de estratégia do setor.
Papel do Grupo AMR Saúde
Ao ser convidado para participar de um veículo de alcance nacional como a Times Brasil, o Grupo AMR reforça seu papel como referência técnica, estratégica e institucional no setor farmacêutico. Mais do que estar no mercado, o Grupo AMR pensa o mercado — e isso impacta diretamente seus franqueados e parceiros.
“É uma honra representar o Grupo AMR nesse tipo de discussão. Nosso objetivo é manter a rede sempre informada e pronta para agir com inteligência diante dos movimentos globais”, disse Raimundo.
Com mais de 400 unidades e atuação nacional, o Grupo AMR combina visão de mercado, inteligência estratégica e compromisso com a sustentabilidade do sistema de saúde no Brasil.
E você, dono de drogaria: está preparado para esse novo cenário global?
O Grupo AMR segue atento — e pronto para caminhar ao lado de quem quer crescer com estratégia, segurança e visão de futuro.
Confira a entrevista completa no canal da Times Brasil: